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Joseph Stiglitz

Joseph Stiglitz

Joseph Stiglitz é um economista neo-keynesiano americano. Conhecido por suas pesquisas sobre assimetria de informação, aversão ao risco e competição monopolista, Stiglitz recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2001. Atualmente é professor da Columbia University e economista-chefe do The Roosevelt Institute.

Stiglitz é autor de muitos livros e publicações, incluindo Measuring What Counts: The Global Movement for Well-Being e Rewriting the Rules of the European Economy: An Agenda for Growth and Shared Prosperity.

Infância e educação

Joseph Stiglitz nasceu em Gary, Indiana, em 9 de fevereiro de 1943. Graduou-se no Amherst College em 1964 e tornou-se pesquisador da Universidade de Cambridge como bolsista Fulbright. Stiglitz obteve um Ph.D. do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1967. Ele lecionou em Stanford, Princeton e MIT.

Sob o presidente Clinton, Stiglitz atuou como presidente do Conselho de Assessores Econômicos do Presidente (CEA). Ele foi economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial de 1997 a 2000.

Informação assimétrica

Joseph Stiglitz ajudou a criar uma área de estudo conhecida como economia da informação, um ramo da microeconomia que estuda como a informação e os sistemas de informação afetam a economia e as decisões econômicas. Sua pesquisa sobre assimetria de informação ajudou Stiglitz a ganhar o Prêmio Nobel de Economia de 2001.

A assimetria de informação é um desequilíbrio de informação entre os participantes de um mercado. Uma parte em uma transação econômica pode ter mais informações do que outra: um comprador pode possuir mais conhecimento do que um vendedor, ou um devedor pode conhecer sua capacidade de pagamento mais do que o credor.

Joseph Stiglitz é creditado com sua técnica de triagem, um método usado para extrair as informações ausentes necessárias para concluir uma transação de mercado eficiente. A técnica de triagem de Stiglitz é uma ferramenta frequente usada por seguradoras e credores. As companhias de seguros selecionam os assinantes e os classificam em categorias de alto ou baixo risco para cobrar os prêmios apropriados. Os credores usam a triagem para classificar os mutuários por risco de pagamento e atribuir taxas de juros mais altas de acordo.

De acordo com Stiglitz, rastreio é “o processo de discriminação, de distinguir entre “coisas” que, na ausência de rastreio, seriam, para fins económicos, tratadas da mesma forma, ainda que se saiba que diferem talvez em alguns caminhos importantes”.

Aversão a risco

aversão ao risco de Joseph Stiglitz ajudou a definir como os indivíduos tomam decisões para economizar e gastar dinheiro. De acordo com Stiglitz, quando existe incerteza em uma situação, as consequências econômicas dependem se um curso de ação é mais arriscado do que outro ou se um indivíduo é mais avesso ao risco do que outro. Suas teorias explicam as consequências da aversão ao risco quando aplicadas a investimentos em portfólio, poupança individual e decisões de produção empresarial.

Competição monopolística

Stiglitz definiu a teoria da concorrência monopolista, como uma estrutura de mercado onde muitas empresas estão presentes em uma indústria que produz produtos semelhantes, mas diferenciados. Nenhuma das empresas goza de monopólio, e cada empresa opera de forma independente, sem levar em conta as ações de outras empresas. Na competição monopolista, a publicidade e o branding são fundamentais e podem contribuir para barreiras à entrada de novas empresas. Indústrias como redes de restaurantes, roupas e roupas esportivas seguem esse modelo.

Honras e prêmios

Joseph Stiglitz recebeu amplo reconhecimento por seu trabalho em economia. Em 1979, Joseph E. Stiglitz recebeu a Medalha John Bates Clark,. um prêmio concedido a economistas com menos de quarenta anos que tenham feito contribuições substanciais ao campo das ciências econômicas nos Estados Unidos. Em 2001, ele recebeu o Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho sobre a teoria da assimetria da informação. Ele é um destinatário compartilhado do Prêmio Nobel da Paz de 2007 como membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

Stiglitz foi nomeado para a Pontifícia Academia de Ciências Sociais e nomeado presidente da Comissão das Nações Unidas sobre Reformas do Sistema Monetário e Financeiro Internacional pelo presidente das Nações Unidas em 2009. A revista Time nomeou Stiglitz um dos “100 Pessoas mais influentes do mundo” em 2011 e, nesse mesmo ano, foi nomeado presidente da Associação Econômica Internacional.

Stiglitz atua em vários conselhos, incluindo o Acumen Fund e Resources for the Future.

A linha de fundo

Joseph Stiglitz é um renomado economista que definiu a economia da informação. Suas teorias sobre assimetria de informação, aversão ao risco e competição monopolista criaram ferramentas usadas pela indústria e formuladores de políticas.

Destaques

  • Stiglitz compartilhou o Prêmio Nobel da Paz de 2007 como membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

  • Joseph Stiglitz é um economista americano e ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2001.

  • Stiglitz ajudou a criar um ramo da economia conhecido como "A Economia da Informação".

  • Ele é professor da Columbia University em Nova York.

PERGUNTAS FREQUENTES

O que é o Institute for New Economic Thinking?

Desde a crise financeira de 2008, Stiglitz tem desempenhado um papel importante na criação do Institute for New Economic Thinking (INET), que busca reformar a disciplina econômica para que esteja melhor equipada para encontrar soluções para os grandes desafios do século XXI.

Como Joseph Stiglitz reforçou as idéias de pesquisa e desenvolvimento?

Na década de 1980, ele ajudou a reviver o interesse pela economia de P&D. Stiglitz abordou especificamente que a velocidade de pesquisa e desenvolvimento em uma indústria aumenta diretamente o nível total de inovação em uma indústria.

Qual foi a contribuição de Joseph Stiglitz para o Banco Mundial?

Joseph Stiglitz desafiou as políticas da comunidade financeira internacional. Stiglitz criticou a sabedoria convencional que dominava a formulação de políticas no Banco Mundial, no Fundo Monetário Internacional e no Departamento do Tesouro dos EUA. Suas opiniões cobriam tópicos como o fracasso da terapia de choque e economia de transição, e os limites da liberalização do mercado de capitais.