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Teoria de interesse de preferência temporal

Teoria de interesse de preferência temporal

O que Ă© a Teoria de Interesse de PreferĂȘncia Temporal?

A teoria da preferĂȘncia temporal dos juros, tambĂ©m conhecida como teoria dos juros agio ou teoria austrĂ­aca dos juros, explica as taxas de juros em termos da preferĂȘncia das pessoas em gastar no presente sobre o futuro.

Esta teoria foi desenvolvida pelo economista Irving Fisher em "A Teoria dos Juros, Determinados pela ImpaciĂȘncia para Gastar Renda e Oportunidade para Investi-la". Ele descreveu os juros como o preço do tempo e "um Ă­ndice da preferĂȘncia da comunidade por um dĂłlar de presente sobre um dĂłlar de renda futura".

Como funciona a teoria de interesse de preferĂȘncia temporal

Outras teorias, alĂ©m da teoria da preferĂȘncia temporal dos juros, foram desenvolvidas para explicar as taxas de juros. A teoria clĂĄssica explica o interesse em termos de oferta e demanda de capital. A demanda por capital Ă© impulsionada pelo investimento e a oferta de capital Ă© impulsionada pela poupança. As taxas de juros flutuam, eventualmente atingindo um nĂ­vel em que a oferta de capital atende Ă  demanda por capital.

teoria da preferĂȘncia pela liquidez,. por outro lado, postula que as pessoas preferem a liquidez e devem ser induzidas a desistir dela. A taxa de juros destina-se a atrair as pessoas a desistir de alguma liquidez. Quanto mais tempo eles sĂŁo obrigados a desistir, maior deve ser a taxa de juros. Assim, as taxas de juros de tĂ­tulos de 10 anos, por exemplo, sĂŁo tipicamente mais altas do que em tĂ­tulos de dois anos.

VisĂ”es NeoclĂĄssicas sobre a Teoria do Interesse de PreferĂȘncia Temporal

As visĂ”es neoclĂĄssicas de Irving Fisher sobre a teoria da preferĂȘncia temporal do interesse afirmam que a preferĂȘncia temporal se relaciona com a função de utilidade de um indivĂ­duo, ou a medida em que se mede o valor ou valor dos bens, e como esse indivĂ­duo pesa o trade-off em utilidade entre o presente. consumo e consumo futuro. Fisher acredita que esta Ă© uma função subjetiva e exĂłgena. Os consumidores que estĂŁo escolhendo entre gastar e poupar respondem Ă  diferença entre seu prĂłprio senso subjetivo de impaciĂȘncia para gastar, ou sua taxa subjetiva de preferĂȘncia temporal, e a taxa de juros do mercado, e ajustam seus gastos e comportamentos de poupança de acordo.

Segundo Fisher, a taxa subjetiva de preferĂȘncia temporal depende dos valores e da situação de um indivĂ­duo; uma pessoa de baixa renda pode ter uma maior preferĂȘncia de tempo, preferindo gastar agora, pois sabe que as necessidades futuras dificultarĂŁo a poupança; enquanto isso, um esbanjador pode ter uma preferĂȘncia temporal menor, preferindo economizar agora, pois hĂĄ menos preocupação com as necessidades futuras.

Pensadores austrĂ­acos sobre a teoria do interesse de preferĂȘncia temporal

O economista austrĂ­aco Eugen von Böhm-Bawerk, que expĂŽs a teoria em seu livro Capital and Interest, acredita que o valor dos bens diminui Ă  medida que aumenta o tempo necessĂĄrio para sua conclusĂŁo, mesmo quando sua quantidade, qualidade e natureza continua a mesma. Böhm-Bawerk cita trĂȘs razĂ”es para a diferença inerente de valor entre bens presentes e futuros: a tendĂȘncia, em uma economia saudĂĄvel, de a oferta de bens crescer ao longo do tempo; a tendĂȘncia dos consumidores de subestimar suas necessidades futuras; e a preferĂȘncia dos empresĂĄrios por iniciar a produção com materiais atualmente disponĂ­veis, em vez de esperar que os bens futuros apareçam.

##Destaques

  • A teoria da preferĂȘncia temporal dos juros, tambĂ©m conhecida como teoria dos juros do ĂĄgio, ajuda a explicar o valor do dinheiro no tempo.

  • Outras teorias explicam as taxas de juros, como a teoria clĂĄssica, em termos diferentes.

  • Esta teoria defende que as pessoas preferem gastar hoje e poupar para mais tarde, para que as taxas de juros sejam sempre positivas - o que significa que um dĂłlar hoje Ă© mais valioso do que um no futuro.