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Programa de Investimento Público-Privado para Ativos Legados (PPIPLA)

Programa de Investimento Público-Privado para Ativos Legados (PPIPLA)

O que é PPIPLA?

O Programa de Investimento Público-Privado em Ativos Legados (PPIPLA) é um programa concebido como resultado da implementação do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (TARP). Ele foi projetado para ajudar a aliviar parte da tensão causada pela existência de ativos legados nos balanços dos bancos durante a crise financeira de 2008. Com muitos desses ativos, os bancos começaram a ter dificuldade em atrair investidores e não conseguiram emitir crédito aos clientes na taxa exigida. O plano visava livrar os bancos de empréstimos e títulos herdados e vender os ativos herdados para investidores privados e públicos que compartilhariam o risco, bem como os lucros.

Entendendo o PPIPLA

O Programa de Investimento Público-Privado para Ativos Legados (PPIPLA) usou US$ 75 bilhões a US$ 100 bilhões em capital de investidores privados e capital TARP para comprar ativos legados de bancos, com um total de US$ 500 bilhões em poder de compra inicial. Para manter um preço de venda justo, cada instituição decidia quais ativos vender, mas os investidores privados concorrentes decidiam o preço de venda. Esperava-se que, com a implementação adequada do plano, os bancos gerassem capital suficiente para voltar a conceder crédito.

O PPIPLA foi baseado em três princípios fundamentais:

  1. Maximizar o poder de compra do dólar do contribuinte combinando o financiamento do governo e do investidor privado para aproveitar ao máximo os recursos do contribuinte.

  2. Compartilhamento de lucros e riscos com participantes do setor privado.

  3. Minimizar as chances de pagamento excessivo do governo por ativos, permitindo que investidores privados estabeleçam o preço dos ativos legados disponíveis no programa por meio da concorrência normal de mercado.

Como os ativos legados foram vendidos sob PPIPLA

O PPIPLA tem duas partes, uma abordando títulos herdados e outra abordando empréstimos herdados, ambos compondo os ativos herdados problemáticos que sobrecarregaram os bancos financeiramente durante a crise financeira de 2008. Para participar do programa, os bancos determinariam quais empréstimos e títulos herdados desejavam vender. Por exemplo, um banco escolheria um conjunto de empréstimos legados para vender sob PPIPLA. Em seguida, o FDIC analisaria o conjunto de empréstimos legados para decidir quanto financiamento poderia garantir sob o PPIPLA. O pool seria então leiloado para o investidor privado com maior lance, que poderia acessar o PPIP para cobrir metade dos custos da compra. Uma vez vendidos, os gestores de fundos privados administrariam os ativos, sob supervisão do FDIC, até que o ativo fosse finalmente liquidado.