Efeito de co-seguro
Qual é o efeito do co-seguro?
O efeito cosseguro é uma teoria econômica que sugere que fusões e aquisições (M&M&A) diminuem o risco de deter dívidas em qualquer uma das entidades combinadas. Sob essa teoria, seria de esperar que a maior diversificação causada por atividades aquisitivas reduzisse os custos de empréstimos para a entidade combinada.
Entendendo o Efeito do Cosseguro
O efeito cosseguro postula que as empresas envolvidas em fusões e aquisições acabam se beneficiando de uma maior diversificação. Esse aumento na diversificação vem de um portfólio de produtos mais amplo ou de uma base de clientes expandida.
Mesmo quando a empresa adquirente assume as dívidas de outra empresa, a solidez financeira da entidade combinada teoricamente se protege do inadimplemento melhor do que qualquer uma das empresas poderia ter feito isoladamente. Portanto, o efeito do cosseguro sugere que as empresas que se fundirem experimentarão sinergias financeiras por meio da combinação de operações.
Reduzir o risco de inadimplência em sua dívida deve diminuir o rendimento que os investidores exigem das emissões de títulos da corporação. Os rendimentos dos títulos aumentam e diminuem com base no nível de risco de reembolso que os detentores de títulos assumem para financiar a dívida de uma empresa. Como a entidade combinada deve ser mais segura financeiramente, ela pode reduzir o custo de emissão de novas dívidas, tornando mais barato a captação de recursos adicionais.
Os rendimentos deprimidos podem tornar uma emissão menos atraente para os detentores de títulos que buscarão taxas de retorno mais altas para compensar o risco.
Exemplo do Efeito Cosseguro
Suponha que uma empresa possua imóveis comerciais concentrados em uma determinada área metropolitana. Os fluxos de receita de arrendamentos comerciais normalmente estariam sujeitos a riscos em uma desaceleração econômica regional. Por exemplo, se um grande empregador sair do negócio ou se mudar para uma área diferente, a redução da atividade econômica pode atingir lojas, restaurantes e outras empresas locais com força suficiente para reduzir os lucros regionais gerais e talvez até fechar algumas empresas.
Um setor comercial menos vibrante impactará a empresa com taxas de ocupação mais baixas. Por sua vez, isso significará receitas mais baixas, de modo que a chance de uma empresa imobiliária comercial deixar de pagar sua dívida aumentaria.
Agora suponha que a mesma empresa adquiriu outra entidade imobiliária comercial em uma região diferente. O risco de ambas as áreas encontrarem uma desaceleração econômica inesperada ao mesmo tempo é menor do que a probabilidade de uma ou outra enfrentar problemas.
Há uma probabilidade maior de que a receita de uma das duas regiões possa manter a empresa combinada à tona se a outra passar por tempos difíceis. Essa redução de risco sugere que a empresa provavelmente seria capaz de emitir dívida a uma taxa mais baixa após sua aquisição, uma vez que a diversificação geográfica obtida na fusão reduziu a probabilidade de inadimplência da dívida.
Considerações Especiais
Estudos sobre o efeito do cosseguro sugerem uma força compensatória nas atividades de fusão e aquisição (M&A), às vezes chamada de desconto de diversificação. Esse efeito sugere que os investidores podem ter uma visão negativa da diversificação sob certas circunstâncias. Esses eventos podem incluir uma visão pública negativa do sindicato, preocupações com os diferentes estilos de gestão da entidade maior e a falta de transparência durante o processo de fusões e aquisições.
Nesses casos, pode ocorrer um consequente desconto no preço das ações, apesar do aumento das receitas pós-fusão. Alguns economistas acreditam que esse efeito poderia mitigar ou até mesmo anular o efeito do cosseguro em alguns casos.
Destaques
O efeito co-seguro é uma teoria que defende que a fusão de duas ou mais empresas diminui o risco de detenção de dívida nas empresas individualmente.
Potencialmente, a entidade combinada será mais segura financeiramente, permitindo que a empresa reduza os custos de emissão de novas dívidas, tornando mais acessível a captação de novos recursos.
Existem desvantagens nas fusões que podem prejudicar o efeito do co-seguro.
A ideia é que o portfólio de produtos mais significativo ou a base de clientes mais extensa resultante da fusão reduzirá os custos gerais de empréstimos para a nova empresa combinada.
Algumas desvantagens são como se o público desdenhasse o acordo, as empresas parecessem uma combinação ruim e os investidores reduzissem o preço das ações em resposta.